Raissa Lennon

Raissa Lennon
"siga seus próprios sonhos, porque ninguém pode viver o sonho do outro"

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Encruzilhada


Tem vezes que nos encontramos em uma encruzilhada, e temos que escolher entre dois caminhos tortuosos, em que nem um deles parece ser uma boa opção.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É mais ou menos isso, um pouco "piorado".
Tão duro e cruel que é difícil encontrar uma saída, como em um jogo de xadrez, é preciso ter estratégias.  
É preciso ter jogo de cintura. É preciso saber jogar as peças certas. Tem vezes que precisamos escolher ou deixar passar. Mas deixar rolar pode ser pior e escolher pode ser errar.
O que fazer, quando não sabemos o que fazer? Não fazer nada também é uma escolha. 
O tempo passa, a vida corre. E no caminho existe erros. Que podem ser nossos ou não. 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A falta que faz

Falta pássaros sobrevoando a minha janela
Sobra fumaça
Falta identidade, vontade
Falta tempo
Falta espaço pros carros passar
Falta compaixão, coletividade
Falta história para contar
Falta modéstia
Falta imprensa séria
Falta segurança
Falta eu e você marcando uma bela dança
Falta gratidão, perdão
Falta saúde, liderança...
Falta solução
Falta educação. Sobra greve
Falta gente que não jogue lixo no chão
Falta premiação, medalha de ouro
Infraestrutura
Falta criatividade textual, imaginação
Falta gente legal
Falta Saúde. Sobra greve
Falta governo. Sobra corrupção
Falta às sextas-feiras
Falta carnaval, papeis picados e gente cantando o refrão
Falta fé. Sobra religião
Falta amor. Sobra sexo
Falta comida. Sobra obesidade
Falta gente nova, maluquice, revolta 
Falta até uma boa memória, para lembrar tanta coisa que falta

sábado, 4 de agosto de 2012

Salinas em preto e branco

Orla do Maçarico
A primeira vez que fui em Salinas foi com um grande amigo chamado Fernando Fernandes. Amigo este que não esta mais aqui no mundo visível. Por causa disso que me emocionei bastante desta vez em que estive lá, e passei pela frente do hotel que nos hospedamos, em frente a praia do Maçarico. Foi só eu me aproximar do lugar que comecei a chorar lembrando dos momentos que passamos juntos. Lembrando também que quase fomos assaltados lá. Salinas como da primeira vez, continuava violenta e estava vazia, mas porque chegamos na segunda-feira.

Os dias foram passando, e logo as pessoas que estavam dividindo o mesmo teto comigo, e com meu namorado foram se entrosando. Pessoas doces e educadas, que tive o prazer de conhecer e me tornar amiga. Foi a primeira vez que senti um tédio tão prazeroso, de não ter absolutamente nada para fazer, que não fosse dormir, tomar banho de piscina, jogar bilhar, bola... Estava precisando me afastar um pouco do mundo real, diante de tantas tragedias que vem acarretando a minha vida ultimamente.

Enfim, a visão que as pessoas tem de Salinas é a praia do Atalaia. É a pior visão possível já que a insanidade do ser humano chegou a tal ponto de levar o carro até a praia e estrupar a natureza tão bela, com buzinas e pneus. Fora toda a sujeira que contamina as águas e a areia branca. E as patricinhas e os mauricinhos com seus corpos sarados achando aquilo tudo lindo e normal. Deprimente.
Congestionamento na praia do Atalaia
Praia da Corniva
Mas, por sorte, Salinas não se resume a praia do Atalaia. A praia da Corvina, por exemplo, é muito bonita, tranquila e fechada para carros. A orla do Maçarico também é muito charmosa, a noite tem várias opções de coisas para ver, lojinhas, comidas etc. Fora o super vento gostoso e as clássicas fotos que dá para fazer na tartaruga, no peixe, garça, entro outros animais em exposição na orla. Isso tudo, claro, em época de férias. Férias é assim, a gente vê um monte de coisa errada, mas devemos saber aproveitar. Ainda mais quando se está em uma casa privilegiada e com pessoas gentis.


Companheiros