Raissa Lennon

Raissa Lennon
"siga seus próprios sonhos, porque ninguém pode viver o sonho do outro"

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Namorar é para os fracos


Tem alguma coisa louca acontecendo em mim
Tão louca a ponto de sentir um medo aterrador
Tão doentio a ponto de tentar parar
O mais estranho é que não é medo de alguma coisa ruim
Porque sempre temos medos de coisas ruins, ou do novo e desconhecido
Não, realmente não é esse o caso. Senti um medo de uma coisa boa
Tão incrível que dá um temor no coração. Aquela coisa inexplicável
Que de tão clichê torna-se enjoativo, como sorvete de queijo, sabe?
Tão irreal que parece um sonho bom.

Certa vez, assistir uma palestra de um escritor que gosto muito chamado Rubem Alves. E ele contou uma história, de uma conversa que teve com a sobrinha dele.

O diálogo foi mais ou menos assim:

- “Fulana” como vai o namorado? Disse o escritor

- AH nós terminamos.

- Ora, mas por quê?

- Porque estamos começando a nos gostar, e eu não quero me apaixonar.

Então, Rubem Alves ficou se perguntando, “se eles estavam se gostando, por que terminaram?”. O estranho é que isso é super comum, as pessoas têm medo de se apaixonar. Antes, eu não entendia, agora entendo. Dá medo mesmo. Você fica submisso, possessivo, ciumento, parece que não consegue viver sem o outro. E não consegue mesmo, causa até doença, dor física, mal estar. Ou será que é só comigo? Duvido muito.

Então, qual é o motivo das pessoas sempre procurarem um par, uma companhia, um passeio a dois? Coisa de romance de novela.É porque apesar de tudo, é o melhor sentimento que se pode ter na vida. Não sei o que é felicidade, mas sei que quando se ama, chegamos o mais próximo dela.

Um amigo meu (Herman) disse (meio de brincadeira) ao meu namorado que namorar é para os fracos. Rimos muito dessa frase. Fiquei pensando: Que merda eu sou fraca pra caralho!

Mas tudo bem, quero morrer assim, fraquinha que nem uma pena. Ráh!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O fardo dos jornalistas de impresso

Os jornalistas de impresso levam um fardo nas costas. Estes muitas vezes não têm seu trabalho reconhecido, nem divulgado. Por muitos motivos, entre eles, falta de espaço no jornal para dar lugar a publicidade. Falta de organização das pautas. E o pior de todas as justificativas: suas matérias são cortadas por alguma espécie de proibição empresarial, ou para dar lugar a notícias não tão importantes, mas que serão divulgadas por causa de interesses pessoais, partidários, ou afins.
Quem trabalha no jornal impresso sabe do que eu estou falando. Mas quem é somente público não tem a compreensão plena que, como em qualquer outra profissão, nos jornais existem “cadeias produtivas”, e que isso é bem maior do que a boa vontade do repórter. Por estagiar em um jornal impresso, e estudar jornalismo, este blog bati muito nessa tecla da comunicação social. No entanto, acredito que o assunto deve interessar a sociedade em geral. Afinal, nossa produção afetará diretamente os leitores, ouvintes, internautas e telespectadores que recebem as notícias.
No post “Qual sua relação com o Círio?” eu comentei que faria parte das pessoas que cobririam a procissão, e mostrei toda minha excitação por isso. Mas, infelizmente, me decepcionei drasticamente com minha experiência. Por vários motivos, entre eles foi o que aconteceu na Romaria Rodoviária, que por falta de encaminhamento dos meus companheiros profissionais, fui “deixada” e largada a mercê da minha própria sorte, em Ananindeua de madrugada. Com a “cara-de-pau” que todo jornalista deve ter quando esta em apuros, consegui subir em uma caminhonete e acompanhar, em parte, a procissão.

Enfim, constrangimentos, desespero, e tudo isso para minha matéria ser resumida a dois parágrafos. Tudo bem. Cadeias produtivas, falta de espaço, e tudo mais. O pior é saber que esse tipo de coisa acontece em todos os jornais impressos. No domingo, dia do Círio, ocorreu tudo bem na minha solitária busca por informações e entrevistados. E, pasmem, minha matéria também não saiu no jornal. Porque? Não sei, fiquei tão triste que não quis nem perguntar para o meu chefe, mas sinto que ainda vou fazer isso. E tenho quase certeza da resposta: cadeias produtivas, falta de espaço e tudo mais. Ou será que minhas linhas foram pobres e inúteis? É uma alternativa. O velho fardo dos jornalistas de impresso. Ou será o velho fardo dos “pequenos” jornalistas de impresso. Fico pensando que se um dia eu for uma jornalista conceituada isso irá acontecer?

Eu sei que o Círio já passou, e estamos quase chegando no Recírio, mas como minha matéria não saiu em nenhum lugar, e esse é o único espaço que me resta. Peço que vocês meus queridos leitores, leiam o que escrevi sobre o Círio, só para acalentar o meu coração e me deixar feliz. Não que eu não esteja conformada, mas é só para saber que pelo menos alguma outra pessoa leu minha matéria, fruto do meu esforço ao sol de meio-dia. E também para honrar as pessoas que eu entrevistei e disse que sairia no jornal. A referida matéria esta abaixo desse post, é só olhar. Agradeço desde já.

O Círio que move a fé de milhares de pessoas

*Mãos que louvam Maria na Avenida Nazaré

Seja pobre ou rico, jovem ou mais velho. No Círio todo mundo se reúne para saudar a Nossa Senhora de Nazaré

Todo mundo é igual no Círio de Nazaré, não existem diferenças de classe, cor ou idade. As pessoas são movidas pela mesma força de fé e para louvar à Virgem Santíssima. “É muito bonito quando todos compartilham do mesmo sentimento”, diz o rodoviário Paulo Santos. Porém, cada um tem uma relação diferente e particular com o Círio. Alguns puxam a corda - grande símbolo da procissão – ou apenas caminham em peregrinação, e outros esperam a passagem da padroeira em algum ponto da cidade. Muitas são as manifestações ao longo da romaria.

O casal Camila Rocha e Erike Rocha caminhava com a imagem em gesso de duas crianças. Eles contam que pediram a Nossa Senhora que intercedesse por um dos seus filhos gêmeos, que nasceu com problemas de saúde. A graça foi alcançada, e desde então acompanham o Círio, e na Trasladação levam os gêmeos vestidos de anjo. “Estou aqui agradecendo pela saúde dos meus filhos. É inexplicável este momento”, diz Camila emocionada. Talvez por isso que o funcionário público, Hugo Jorge afirme que no Círio “tudo se resume a fé e graças alcançadas”. Há dez anos ele acompanha a procissão com a Imagem de Nossa Senhora nas mãos.

Mas é difícil explicar a emoção de participar dessa grande homenagem coletiva. Benedita Socorro mora em Tocantins há dois anos, e comenta que não consegue transmitir aos seus conterrâneos o que realmente é o Círio. “É indescritível, é uma emoção que leva ao divino. Só quem participa consegue entender como esse momento”, diz a médica Benedita. O professor Marcelo Palheta também ressalta o sentimento de renovação e força que o Círio provoca nas pessoas. Há 25 anos ele puxa a corda da procissão, e ajuda a Imagem da Santa a chegar ao seu destino final. “É um grande sentimento de fé que nos trás até aqui”, diz.


Homenagem

Este ano a berlinda toda enfeitada de flores com a imagem da padroeira chegou pontualmente às 12h na Praça Santuário Nossa Senhora de Nazaré, onde ocorreu a Santa Missa. Durante o trajeto final, várias homenagens foram feitas à Maria. Fogos de artifício, chuva de papel, e louvor marcaram os últimos momentos da celebração.

O edifício Manuel Pinto, no início da Avenida Nazaré, homenageou a Virgem Santíssima com um mar de papel repicado. Na Casa da linguagem um grupo folclórico apresentou as principais músicas marianas. Assim como a cantora Fafá de Belém, que estava no Crowne Plaza Belém, também cantava as belas canções que marcam o Círio.

Cerca de 2,2 milhões de pessoas participaram do Círio de Nazaré 2010. Segundo o Corpo de Bombeiros e a Diretoria da Festa, tudo transcorreu dentro da normalidade do Círio e nenhum acidente grave ocorreu durante a procissão.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dias de cinema

Lendo minhas postagens percebi que nunca falei sobre uma das maiores paixões da minha vida: CINEMA! Então chegou a hora de transparecer todo meu amor pela sétima arte. O fato é que sempre gostei de assistir filmes, de todos os tipos e gêneros, recentimente tenho visto vários que serão comentados nesse espaço.

1. No dia das cianças, 12 de outubro, assisti um filme que meus amigos e meu namorado não acreditaram que eu nunca tinha visto, pois, segundo eles, o filme passa a anos na Sessão da Tarde. Enfim, nunca tinha nem ouvido falar. Depois deles terem me crucificado, me apedrejado, cuspido na minha cara finalmente aprecio o tal clássico infantil: JUMANJI


- Como recebi muita descriminação por não ter assistido o filme com nome excêntrico, tentei desfarçar minha satisfação. Mas não deu. O filme é simplismente incrível ! Fiquei realmente emocionada, é uma das coisas mais fantásticas que já vi em toda minha vida. Os efeitos, a aventura, o tabuleiro assustador, tudo é muito surreal. Minha amiga Bill comentou que a graça é assistir quando se é criança. Mas esse filme é pra todas as idades. E ser criança depende de cada um de nós.
* O engraçado é que o filme é de 1995, mas para mim parecia tão inédito, que se não fosse a Kirsten Dunst (Homem Aranha) aparecer pequena poderia jurar que foi lançado ontem. No elenco também está o Robin Williams e o filme foi dirigido por Joe Johnston, baseado no livro de 1982 de Chis Van Allsburg.


2. Hoje assisti um filme do meu queridinho Wood Allen (Meeting Point), o mais recente dele chamado Tudo pode dar certo (Whatever Works). O filme é bom como tantos outros dele. Parte da história de um pessimista, mas no fim tem uma mensagem muito otimista da vida, fora a interação que o personagem tem com o público. É ótimo. Assisti também A era do rádio (radio days) filme antigo de 1987 que conta um pouco de como foi o apogeu no rádio nos anos 40.














Cartaz do novo filme de Wood Allen -->



3. Queria muito dar destaque a um filme chamado 500 dias com ela (500 days of Summer). É um dos meus filmes preferidos da atualidade. A obra reflete sobre a desilusão amorosa, mostrando um garoto apaixonado mas que não é correspondido. O roteiro não linear é legal e a forma como o diretor Marc Webb retrata a felicidade e a tristeza emociona. Fora os atores, o simpatissíssimo Joseph Gordon-Levitty (10 caoisas que eu odeio em você) e a linda e talentosa Zooey Deschanel (Sim senhor). E para completar a trilha sonora é maravilhosa: The Smiths, Pixies, Regina Spektor, a própria Zooey que também é cantora, entre outros artistas bacanas.

Cena de 500 dias com ela --^

4- Assisti muitos filme bons como o francês A cabeça de mamãe (Le Tête de Maman) no meu adorável cine Olympia e o psicodélico brasileiro Os famosos e os duendes da morte, e outros nem tão bons assim. Queria comentar também dos meu diretores queridinhos que pretendo comentar futuramente mais afundo suas obras como: Tim Burton (O estranho mundo de Jack), Quentin Tarantino (Pulp Fiction), Stanley Kubrick (Laranja Mecânica), Guy Ritchie (Jogos, trapaças e dois canos fumegantes), Gus Van Sant (Paranoid Park), entre outros. Sei que não comentei de diversos diretores brasileiros, que por sinal adoro muito a produção nacional, que está cada vez crescendo e saindo dos chichês de sempre. Mas volto para falar somente dos nossos conterrâneos, aliás, quem já viu Tropa de elite 2? Deve ser esplendido! Queria também conhecer mais da produção latina, asiática, africana, deve ter muita coisa louca por aí. Por ora é só.
Termino com a caricatura do sanguinário Quentin Tarantino,
digo isso porque seus filmes sempre tem um grau excessivo
de sangue jorrando dos corpos humanos, podem perceber.
O certo é que o Tarantino é o rei do pop pós-moderno ---->












quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Qual sua relação com o Círio?

Certa vez, estava vendo a movimentação da cidade no dia do Círio de Nazaré, e avistei profissionais da comunicação fazendo o seu trabalho. Jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas, todos eles ali tentando capturar a emoção daquela manifestação para repassar ao público de casa. Então, pensei: Um dia eu quero fazer parte dessa cobertura midiática. Deve ser incrível. Foi um dos sintomas determinantes para eu entender o ofício que gostaria de seguir.
E quem diria, minha primeira experiência trabalhista foi em um jornal católico. Em que dão uma atenção especial, e maior que os outros meios, para esse evento. Agora, eu serei uma dessas pessoas, que fará parte da cobertura do Círio de Nazaré 2010. Não como um profissional, e sim como uma estagiária. Mas ainda sim, sinto-me feliz. Recebi duas camisas com as letras atrás escrito: imprensa, e fiquei toda orgulhosa. Que besta ?

Enfim, acho importante ressaltar esse momento. Não o meu momento, apesar de ter ressaltado-o. Mas a grandiosidade do Círio. Acredito que todos os paraenses deveriam ter orgulho de fazer parte de uma das maiores manifestações culturais e religiosas do mundo. Até mesmo os não católicos, pois, nessa hora as diferenças de crenças, tem que ficar de lado, para dar lugar a união. Só quem participa disso tudo consegue entender a carga de sentimentos que Ele nós trás. O Círio de Nazaré é um momento único para nós. É muito mais que uma celebração religiosa. É fé, crença, promessas, confraternização, sacrifícios, emoção, choro, pedidos e agradecimentos.

Cada um tem uma relação particular e diferente com o Círio. Uns acompanham todo ano. Outros vão na Corda. Alguns só vão na transladação. Outros aproveitam para protestar pelos seus direitos, é o caso da festa das Chiquitas, em que o profano marca presença na festa. Os artistas cantam o Evangelho, ou atuam a Paixão de Cristo. E os jornalistas transmitem tudo isso. A partir desse ano minha ligação com esse momento irá mudar. Depois vou contar tudo como foi. Não que vocês queiram saber. Mas é que escrever me deixa feliz.

Quem quiser pode deixar um comente falando de sua relação com o Círio. Um ótimo Círio de Nazaré a todos. Beijos.

sábado, 2 de outubro de 2010

Eleições por Angeli

Amanhã (3 de Outubro) milhares de brasileiros estarão nas urnas para votar nos representantes do país. Para celebrar este momento, presenteio à todos, com três charges do maior chargista político do Brasil: Angeli. Divirtam-se e pensem.



Boas eleições! E que possamos escolher representantes decentes para governar o Brasil. Depois falarei mais sobre o Angeli, pois, admiro muito a sua arte.

Companheiros