Não é fácil superar a dor de uma despedida eterna. Não é fácil para quem fica ter que lembrar os momentos, as histórias, o rosto... E quando essa vida é tirada assim, tão drásticamente, tão cruelmente, é pior ainda.
É a segunda vez que vou a um velório este ano, no mesmo lugar, de pessoas que eu adorava. Os duas pessoas vitímas da violência urbana, dois jovens, que tiveram sua morte exposta na TV. É difícil falar ou escrever, mas é preciso.
Fico me perguntando, o que fazer diante de tanta violência? Porque a vida que se foi não volta mais, o que fica é apenas a saudade. Acho que temos que reciclar essa sociedade, nós mesmos, os nossos pensamentos, as nossas atitudes... porque já chega de tanta dor e angústia. A próxima vez pode ser qualquer um de nós, e é muito triste pensar assim.
Muito obrigada, por todas as pessoas que prestaram solidariedade para eu e minha família. É nessas horas que percebemos quem realmente se importa...
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