Eu nunca quis ser jornalista. Mas desde que entrei no curso, eu nunca quis não ser. Antes, odiava a mídia. Achava manipuladora, mentirosa, falsa e covarde. Mas sabe aquele amor bandido que nasce da implicância? Criticava tanto a mídia, que queria ver porque ela era assim, tão alienante. Eu li uma vez do escritor e intelectual Paulo Freire, que se você quer mudar de verdade alguma coisa, integre-se à ela. Sonho besta esse não? Querer mudar alguma coisa, quanta pretensão! Mas na verdade é isso mesmo, temos que pelo menos fazer nosso serviço direito e melhorar o que esta a nossa volta. A Universidade me enriqueceu neste sentido, não aprendi a fazer jornalismo lá, isso não. Tu só aprende a fazer jornalismo e entender os processos midiáticos na prática. Não adianta. Mas a Universidade te abre a mente, mesmo que alguns achem que ela não serve para nada. Sim, uma pessoa muda muito suas concepções depois que sai de um ensino superior.

Mas independente disso, eu tenho um sonho! (I have a dream!). E esse sonho é uma coisa que é quase genética, que é seguir a área da docência, assim como meus pais e boa parte da minha família. Vou ter que percorrer um bom bocado ainda para realiza-lo. Mas sonhar é de graça, então vamos lá. Pronto, agora vocês vão dizer que eu assinei meu atestado de pobreza quatro vezes. Mas é isso mesmo. Amor é assim, quando você é picado por ele, nada há de se fazer. Só peço uma coisa para vocês, meus poucos leitores. Desejem-me sorte. Eu vou precisar.
3 comentários:
com o teu talento não precisas de sorte (:
Obrigada Monique! :)
Você e uma menina de muita sorte,e tbm pode ter certeza que ela sempre estará com você.
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