segunda-feira, 26 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
TCzzzzzzzzzzzzz
Estou me sentindo num filme de Alfred Hitchcock. Uma PSICOSE total por causa desse lance de Trabalho de Conclusão de Curso. Estou quase pra pedir penico, e olha que ainda é só o começo. Brincadeira à parte, o negócio é sério. Não sei quem foi que inventou que as pessoas deveriam produzir um livro antes de sair da universidade? Eu heim.
Não, não, calma lá. Eu gosto de escrever, o problema é a obrigação. Se bem que se não fosse a obrigação talvez nunca escreveria um livro.
O pior de se fazer um TCC, é se fazer um TCC em Comunicação Social, porque para o seu orientador você ainda não encontrou o "bendito" OBJETO de comunicação. Para o seu orientador, nada é objeto de comunicação. Aí você já passou três anos na universidade e descobre que ainda não sabe o que é COMUNICAÇÃO. Mas como minha amiga disse, "nem os teóricos descobriram ainda o que é o objeto da comunicação, eu que tenho que descobrir?".
Mas tudo isso faz parte do plano de piração estudantil. Você neura no vestibular, neura no TCC, neura para conseguir emprego, neura para conseguir mestrado... Antes de tudo isso, muitos já desistiram de viver.
Na verdade, isso tudo é apenas um desabado de uma pessoinha insegura, que não acredita nas suas próprias capacidades intelectuais. Tenho raiva de gente que fica se gabando por aí sabe, mas as vezes que queria ter um pouco mais de segurança e firmeza nas coisas. Não sei o que uma coisa tem a ver com a outra na frase anterior, mas tudo bem. O problema é que eu fui ser rebelde, era pra eu fazer psicologia como meus pais, aí ficava louca de vez, e pronto. Não que meus pais sejam loucos, é claro.
Ah, mas eu estou de boa sabe, fazer TCC é tão legal...
¬¬'
segunda-feira, 12 de março de 2012
Ela Faz Cinema
"Quando ela chora não sei se é dos olhos para fora, não sei do que ri
Eu não sei se ela agora está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil, mas não existe outra igual
Quando ela mente não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente mais um personagem efêmero da sua trama
Quando vestida de preto dá-me um beijo seco prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão me clama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem porém faz um bem que ninguém me faz
Eu não sei se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito cantar outra vez
Quando ela jura não sei por que Deus ela jura que tem coração
e quando o meu coração se inflama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém porém eu não sei viver sem e fim"
Ela Faz Cinema (Chico Buarque)
Eu não sei se ela agora está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil, mas não existe outra igual
Quando ela mente não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente mais um personagem efêmero da sua trama
Quando vestida de preto dá-me um beijo seco prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão me clama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem porém faz um bem que ninguém me faz
Eu não sei se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito cantar outra vez
Quando ela jura não sei por que Deus ela jura que tem coração
e quando o meu coração se inflama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém porém eu não sei viver sem e fim"
Ela Faz Cinema (Chico Buarque)
terça-feira, 6 de março de 2012
O expectador
Cena do filme - O artista (2012) |
Só grandes diretores, podem fazer grandes filmes. A prerrogativa pode parecer óbvia, mas é complexa. O francês Michel Hazanavicius acertou em cheio quando fez um filme que conta a história da transição do cinema mudo, para o cinema falado. Isso tudo, em um filme mudo e em preto e branco, na era da tecnologia avançada. E o que falar de Martin Scosese que resgata os primeiros passos da invenção do cinema? Em um filme com cenas lindas e todo em 3d.
Os dois grandes diretores fizeram ARTE. Mas isso talvez, não importasse, se os filmes em questão não emocionassem o expectador. O expectador também faz o cinema. Ele é o cinema. E um diretor tem que que de alguma forma tocar a alma do expectador. Esse filmes mostram que o que importa na verdade, é o talento. É pensar imagens. O que nos mostra que mesmo em um filme p&b pode ser muito interessante. Esse texto é uma homenagem à diretores tão maravilhosos, que fazem de nós, expectadores, seus discípulos. E nos encantam com sua magia e beleza.
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