Raissa Lennon

Raissa Lennon
"siga seus próprios sonhos, porque ninguém pode viver o sonho do outro"

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O ano da Lua

Segundo as previsões astrológicas, o ano de 2012 será regido pela lua. A Lua indica maternidade, carinho e proteção. Proteção, justo no ano em que dizem ser o fim dos tempos. Se nada acontecer, teremos um ano sentimental, que promove a harmônia e o afeto.

A Lua rege também o meu signo,  câncer. Loucura total na minha personalidade. Para a astrologia, as pessoas de "carangueijo" estarão muito mais inconstantes, carentes e afetivas. No entanto, seremos privilegiados pela força côsmica e se nos esforçamos, tudo dará certo para nós.

Tudo isso pode ser uma grande balela, mas o fato é que para mim 2012 será especial. Um divisor de águas na minha (futura) carreira. Ano de TCC. Ano de esforço em dobro. Ano de vibrações positivas. Só espero uma coisa de 2012: que ele seja um ano muito produtivo. Que neste novo ano, deixemos a preguiça de lado. Que a gente conquiste o que é nosso por direito. Que sejamos fortes e verdadeiros. Que toda a falsidade tenha ficado para trás... E que mesmo com toda a correria que é a vida, a gente possa de vez em quando, parar e simplesmente olhar a lua. 


Dejejo um magnífico, belo, brilhante, esfuziante, maravilhoso ano para todos nós! Com amor, Lennon ;*

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Feliz Natal para as mães.
Feliz Natal para os filhos.
Feliz Natal para os pais.
Feliz Natal para os tios, primos, avós, netos...
Feliz Natal para os namorados, para os solteiros,
para a cunhada, para a nora, para a sogra...
Feliz Natal para os carentes, para os doentes, para os decentes...
Feliz Natal para os tuiteiros, para os nerds, para os gordos e magros, para os bonitos e feios e para os cheios de graça.
Feliz Natal para os que acreditam, para os descrentes, para os crentes...
Feliz Natal para os baixinhos, para os altos, para os modestos, e para todos os sexos.
Feliz Natal para os bis, trans, homo, heteros, e para todo o resto.
Feliz Natal para as crianças, para os adultos, para os cultos, e também para os ignorantes.
Feliz natal para o pessoal da empresa, da redação, da escola, da bola, da praia. E um ótimo Natal para a galera do bar.
Feliz Natal para os Junkes, para os punk's e para os pop's.
Feliz Natal para mim e para você, que lê este blog.
E para você que não lê também.

;*

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Esboço da desilusão poética

As horas passam devagar
E tudo se tem a perder
Mesmo com todas as desmotivações
Ilusões e prazer
Tudo se tem a perder
Arrependimentos não voltam o tempo
O tempo anda e você ainda está parado
Nada se tem a ganhar nessa vida de jogo
Conquistas, preguiças e loucos
Tudo que se pode ganhar nessa vida
Não depende de mim
Poderia estar desesperada
Mas só consigo sentir sono
Não sei como me movimentar aqui nesse mar de gente
Junto com tantas pessoas, tantas histórias
Tantos melhores que eu,
Eu poderia simplesmente não me importar
Com nada, nada, nada
Nunca.
Mas me importo com você,
E com o que eu vou ser quando crescer
Se vamos estar juntos em um campo cheio de lindas flores
Ou se vamos estar juntos em uma gruta cheia de dores
No mais, vou estar com você
Preciso encontrar forças
E preciso aprender a perder
Para continuar tentando...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sobre consumo

Quando olhei a fatura do meu cartão de crédito este mês, me senti que nem a personagem Siobhan Healey, do texto “O falso alvorecer da liberdade”, incluído no livro “44 cartas do mundo líquido moderno”, do sociólogo Zygmunt Bauman. Healey fez uma dívida gigantesca em seu cartão de crédito, depois tirou outro cartão de crédito para cobrir a dívida do primeiro e depois ela fez um empréstimo para cobrir a dívida dos dois cartões.
No fim, estava devendo 26 mil dólares australianos (cerca de R$ 40.000) para o banco. Calma. Não cheguei a esse ponto, nem perto dele. Mas fiz uma dívida desnecessária (e maior do que eu ganho no mês), que eu simplesmente nem lembro como conseguir gastar tanto em tão pouco tempo.

Para a jovem Siobhan de 23 anos, ter um cartão de crédito significava o “alvorecer de sua liberdade”, é como se ela pudesse abraçar o mundo inteiro de maneira simples e rápida. Depois, ela percebeu o preço (alto) que se paga por essa tal “liberdade”. Ter um cartão de crédito dá essa sensação mesmo, dá para se comprar quase tudo com ele. E digitando apenas uma senha, você já tem um livro, um cd, uma roupa, etc.
Banco ganha dinheiro com os juros e empréstimos, todo mundo sabe disso. Tenho cartão de crédito há pouco mais de um ano, e nesse período, acho que já me ligaram umas oito vezes, me oferecendo empréstimos, seguro de vida e um monte de outras coisas que eu nunca solicitei.

Eles sempre se deram mal comigo porque eu nunca aceitei nenhum empréstimo e sempre paguei minhas contas em dia, mesmo quando estavam altas. Mas uma hora você dança. E a minha hora chegou. Nunca tinha comprado tanta coisa assim. Nunca gostei de comprar roupa de marca, sapato de grife, ou bolsas luxuosas. O máximo que gasto com isso é comprando uma blusa de banda e All Star. Mesmo que você seja um dos caras mais socialistas do século, você terá um ponto fraco (tirando os franciscanos). Afinal, não se anda sem roupa por aí. O meu ponto fraco se resume a quatro coisas: Livros, música, cinema e alimentação. É certo que comprar livros é bom, mas ainda assim, temos que nos privar em determinadas situações.

Bauman analisa o risco do cartão de crédito, principalmente para os mais jovens, porque os bancos fazem de tudo para que você compre e se endivide. E o jovem, que ainda não é mais criança e nem adulto, não sabe calcular direito as consequências de suas atitudes. Em certos períodos no mês, o consumismo é mais incentivado ainda, como no período do Natal, tempo de confraternização, esperança, fé, e... compras, muitas compras. É amigo invisível pra lá, festa da empresa pra cá, ou seja, dívidas na certa.

Caverna

Outro livro de Zygmunt, trata ainda com mais afinco a questão do consumismo chamado “Vida para consumo – A transformação das pessoas em mercadoria”, pelo título já se tem uma ideia da crítica ferrenha que ele vai expor na obra. Por sinal, mesma ideia que Theodor Adorno mostra de maneira holocáustica em seu livro “Dialética do esclarecimento”, que foi elaborado junto com Max Horkheimer.

O fato é que a crítica condiz com a realidade, hoje o “ter” é mais importante que o “ser”. Se você tem um carro você tem status e ponto. As pessoas logo ligam o fato de que ter um carro é significado de felicidade e vida bem sucedida, o que é claro, nem sempre é verdade. O teólogo e escritor Frei Betto compara o consumismo com a Caverna de Platão. As pessoas são os prisioneiros que vivem dentro da caverna da falsa realidade do “ter” e não conseguem ver à luz a sua frente. Em suas palavras:

“O capitalismo, em seus primórdios, produzia em função das necessidades humanas. Não se investia em algo que o consumidor julgasse desnecessário. A superprodução inventou a publicidade de modo a inverter o processo, já não é o consumidor que busca o produto, é o produto que se impõe ao consumidor”.

Eu não queria prometer nada para o próximo ano, mas agora quero prometer uma coisa: Controlar o dinheiro que ganho. E mudar a minha forma de agir sobre o mundo. Todos nós temos que ter um objetivo na vida, melhorar enquanto seres humanos. Certo? O problema é que a nova ordem mundial fez que a gente pensasse que é normal ter gente com muita grana e gente passando fome. Não é normal. É desumano.
É. Acho que precisamos sair da caverna em 2012.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ócio


Na sociedade escravista da Grécia Antiga, o ócio era dignificado entre a nobreza. Quem não precisava cuidar do seu sustento, tinha o tempo livre para fazer outras atividades, como governar, pensar, guerrear. E as mulheres nobres dedicavam-se a leitura e aos afazeres domésticos.
Já na sociedade moderna aconteceu uma inversão desses valores, agora os ricos também apreciam o trabalho, e consideram que o trabalho dignifica o homem. O trabalho que é desprezado por eles é o manual, aquele que precisa de esforço físico e pouca "intelectualidade". Essa ideologia por sinal, é um legado dessas sociedades antigas.
O significado do ócio hoje é sinônimo de não fazer nada, de usar o seu tempo livre para descansar, dormir, ou fazer coisas que são pouco cansativas. Quando eu era adolescente odiava ficar ociosa, queria estar sempre fazendo alguma coisa, só porque eu não tinha nada pra fazer. Não sou filha única, mas tenho um irmão mais velho do que eu, por isso não faziamos muitas coisas juntos. O que me deixava mais ociosa ainda.
Agora eu entendo o valor do ócio. Compromissos, estágio, universidade tiram praticamente todo o teu tempo para fazer simples coisas como, deitar na sua cama e ficar olhando para o teto. Ou dormir até mais tarde, ou assistir um bom filme. Não fazer nada de produtivo é naturalmente maravilhoso, temos que confessar isso.
Mas a vida é dura e precisamos fazer todas as coisas cansativas, para depois utilizarmos da melhor forma nosso (pouco) tempo livre. Trabalhar é necessário, para que a gente se sinta útil na sociedade. Para mim, é muito chato quando não tem nada para fazer no meu estágio, fico procurando alguma coisa. Mas as vezes, fico tanto tempo fora de casa que o que eu mais quero é deitar na minha cama e abraçar o meu urso Panda.

;*

domingo, 11 de dezembro de 2011

AMAR

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor à procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa, amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)

Em homenagam ao meu aniversário de namoro com o Eduardo... Destinado a todos os que assim como eu, amam loucamente alguém... E para aqueles que apreciam a beleza da poesia do Drummond....

Combate

Brad Pitt em "Clube da Luta"

O que será que passa na cabeça de um lutador quando ele esta cara a cara com seu adversário, dentro de um ringue? Afinal, lutar profissionalmente é diferente de uma briga de rua. Em uma briga você está à flor da pele, enraivecido por alguma coisa que o oponente fez. A luta é pautada pela ódio do outro. Mas como será para quem faz disso uma profissão? Será que ele fica pensando coisas do tipo: "eu vou esfolar a cara dele"? Ou então é algo completamente técnico, em que o lutador fica pensando em estratégias, que foram treinadas antecipadamente - para que um determinado soco aconteça exatamente como o previsto? Ou será que não se fica pensando em absolutamente em nada, e os socos, chutes e chaves de braço acontecem naturalmente? Ou então, na hora do combate é um misto de todas essas coisas?

Outra questão me veio à cabeça depois de assistir a derrota humilhante (tentei encontrar uma palavra menos forte, mas não consegui), de Lyoto Machida para Jon Jones, hoje de madrugada. Qual será a sensação de ser nocauteado? O jornalista e escritor Gay Talease, em seu livro "Vida de escritor", conta que ao entrevistar um boxeador estadunidense sobre o momento do nocaute, o boxeador diz que a sensação é boa. É como se você estivesse completamente embriagado, até você se dar conta onde está, e que você foi um perdedor. Fiquei me questionando se foi essa a sensação que Lyoto Machida sentiu quando estava preste a desmaiar completamente, depois de Jon Jones literalmente, o estrangulou? Eu queria ter a oportunidade de entrevistar o Machida para perguntar todas essas coisas.

Lembrei de três filmes que são pertinentes ao tema: "Clube da luta", "Gangues de Nova York" e "Hooligans". Nas obras, a face animal do ser humano é mostrada com muita propriedade. Assim como, o MMA é um campeonato regulamentado para que o homem mostre a sua face animal,  e que ainda se ganhe dinheiro com isso. Muito dinheiro, por sinal. O filme"Clube da Luta" (David Fincher; 1999; EUA), é protagonizado por Edward Norton e Brad Pitt. Conta a história de um homem que sofre de insônia e resolve criar um clube da luta, com a protosta de organizar duelos com o simples objetivo de estourar a cara do outro, sem ganhar nada em troca. É uma obra primorosa que nos mostra questões muito importantes para pensar.

Já "Gangues de Nova York" (Martin Scorsese; 2002; EUA), é um filme para quem tem nervos de aço. Eu assistir esse filme há muito tempo, mas lembro que tinha muito sangue e violência.  Conta a história do jovem Amsterdam, interpretado por Leonardo DiCaprio, que quer se vingar do assassino de seu pai, que é lider de uma gangue em plena Nova York de 1840. E "Hooligans" (Lexi Alexander; 2005; EUA/Inglaterra), mostra a realidade dos hooligans na Inglaterra, o que nós chamamos no Brasil de torcida organizada. Nelas, são travadas brigas violentissímas contra os torcedores do time oposto. 

Em todas essas obras cinematográficas é mostrado o quando o ser humano não passa de um animal selvagem, como todos os outros. E que temos dentro de nós um instinto violento, e que nem nos damos conta disso. Mesmo que a gente não brigue na rua ou sejamos lutadores de MMA. Porque a luta do Lyoto conseguiu levar centenas de pessoas para os bares da cidade? Porque gostamos ou temos a curiosidade de ver uma pessoa ser socada, chutada ou então estrangulada, como aconteceu ontem? Questões que ficam no ar.

Sobre a luta de ontem, meus amigos  ficaram falando que o Lyoto é um perdedor e deveria se aposentar. Não acredito nisso. É fácil falar contra ele depois de uma derrota. Mas ele já venceu lutas importantes. E perder faz parte da vida e da história de qualquer profissional. Já vi algumas entrevistas do Machida e o considero um lutador diferenciado, simples e humilde. Sua forma de falar contradiz completamente com o que ele faz como profissão. Eu me sinto feliz por atletas paraenses (mesmo ele tendo nascido da Bahia, se considera paraense) como Lyoto Machida de destacarem em âmbito mundial. Acho que todos deveriam sentir isso.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E ainda assim, você gosta de mim

Nada é mais doloroso do que ouvir você gritar
Eu poderia não pensar mais em nada,
Absolutamente nada, que me faça chorar
Eu sei que depois vai ficar tudo bem
Eu sei que depois vamos esquecer tudo
Temos a capacidade de fazer isso
Como quem tem a capacidade de sofrer e cantar
Mas nada, absolutamente nada é mais doloroso do que ouvir você gritar
Todas as desculpas vão ser aceitas, mesmo que todo o mundo veja o quanto a gente se odiou por um momento
Senti vergonha de tudo que passamos,
Mesmo que tenha sido passageiro
Toda a dor que senti por horas
Perdida na noite como um gato abandonado e sombrio
Você conseguiu suprir a minha carência
As minhas desculpas, as suas desculpas
De quem é a culpa?
Por toda a histeria e brigas que tivemos
Que não tem sentido algum
Poderíamos sentir rancor por uma vida inteira
Mas o que adiantaria. O que seria de nós?
Nada é mais doloroso do que ouvir você gritar
E ver o seu olhar de ódio por alguns segundos destinados a mim
Eu poderia evitar. Você poderia evitar.
O tempo que perdemos com ofensas e maus-tratos não volta mais
Não é só um cordão quebrado, uma aliança quebrada
Tudo mais é quebrado em nós
E quando a gente conseguir juntar os cacos
Nada é melhor que ouvir você confessar - que ainda assim – você gosta de mim.

Promessas de fim de ano

1. Prometo começar a fazer academia, emagrecer 10 quilos até o verão, e ficar gostoso(a), igual aos atores globais.
2. Prometo que nunca mais farei trabalhos em cima da hora, nem na hora, nem perto da hora.
3. Estudar mais, ler mais e virar nerd.
4. Prometo ser uma pessoa mais calma, e não me estressar com coisas pequenas. Um yoga cai bem.
5. Prometo que vou conhecer um lugar diferente.
6. Beber menos e praticar hábitos saudáveis.
7. Vou exercer práticas filantrópicas.
8. Vou ser a/o melhor no meu trabalho.
9. Vou mudar o corte de cabelo.
10. Prometo que no próximo ano não vou prometer mais nada, que não posso cumprir.

;*

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ciúme

Você só conhece direito a sua personalidade e o jeito que você se comporta depois que você gosta realmente de uma pessoa. Os sentimentos são capazes de guiar suas atitudes de maneira irracional. A paixão é desgraçada. Ela é capaz de te enlouquecer e você será capaz de fazer coisas que nunca imaginou.

Um dos sintomas da paixão é o ciúme da pessoa amada. Quem ama também sente ciúmes, é diretamente proporcional. Difícil imaginar alguém que nunca sentiu aquela físgada de ciúme por uma pessoa. A diferença é a intensidade e o modo como essa reação vai aparecer.

Em linhas gerais, para a psicologia o ciúme está no âmbito da fantasia, imaginação, que se confunde com sentimentos imprecisos e vagos. O ciúme patológico é mais grave, está relacionado a uma dependência afetiva ao parceiro. É o desejo do controle total sobre os sentimentos e comportamentos do outro. O indivíduo necessita da verificação frenquente de suas dúvidas em relação a supostas traições, e nos mais graves casos, a pessoa pode sofrer de delírios e obsessões.

Eu sofro com esse mal. Não chega a ser patológico, mas sofro. E para mim, não é fácil admitir isso. Tenho ciúme não só do meu namorado, mas também de amigos. A diferença é que com ele, eu demonstro, com meus amigos, não. A verdade é uma só: ninguém tem o direito de decidir com quem você conversa, com quem você sai, com quem você fala. Mas em um namoro existe uma espécie de contrato invisível que muda certas atitudes que você não costumava ter antes. Desse modo, você acaba tentando evitar determinadas coisas, que podem provocar ciúme no outro.

No meu caso, o ciúme está relacionado à “atenção” do outro e não à “traição”. Espero não me arrepender do que vou escrever agora (tenho certeza que não), mas confio extremamente na fidelidade do meu parceiro. Então, por que sentir ciúmes? Ele pergunta com frequência. Porque eu simplesmente quero que sua atenção se volte para mim, mais do que para as outras pessoas, o que obviamente, nem sempre isso é possível.

Ciúme é bom em determinadas situações, é uma demonstração de afeto, de saber que tem alguém ali que não quer perder você para outra pessoa. Mas quando as brigas começam a se tornar frequente por isso, aí o controle é importante.

Acho que a melhor coisa é não tentar ficar escondendo o problema, você tem que se conhecer. Eu tenho uma certeza: sou uma pessoa difícil de lidar, que cobra muito do si mesma, e do outro. Isso é bom? Não. O legal mesmo é mudar. É difícil, mas necessário. E isso tem que ser uma meta. Afinal, o ciúme excessivo não é ruim só pra o outro, é ruim para você também. Desgasta a relação e provoca brigas infantis. Se o seu parceiro(a) for legal o suficiente para entender isso, compreender e relevar certos ataques. É mais legal ainda.



A música do Ultraje a Rigor é irreverente e fala de uma maneira sincera de alguém que sofre por ciúmes. E do quanto é difícil para o personagem não sentir ciúmes..


"Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo
Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme
Meu bem me deixa sempre muito à vontade
Ela me diz que é muito bom ter liberdade
Que não há mal nenhum em ter outra amizade
E que brigar por isso é muita crueldade
Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme
Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo
Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme
Eu me mordo, eu me rasgo, eu me acabo
Eu falo bobagem, eu faço bobagem, eu dou vexame
Eu faço, eu sigo, eu faço cenas de amor
Ciúme, ciúme, eu me mordo..."


(Ciúmes - Ultraje a Rigor)

Currículo (não) vital

Informações Gerais

Raissa Lennon Nascimento Sousa, 20 anos, estudante de jornalismo da Universidade da Amazônia, atualmente estagiando no jornal O liberal/Amazônia. Filha de Oneide de Jesus Nascimento e Edmilson Raimundo Lima de Sousa, irmã de Raphael Lennon. Sim, Lennon é por causa de John, meu pai é fã.
Nascida em 21 de junho de 1991, às 8h, signo de câncer, com ascendente em leão, signo solar em capricórnio e signo lunar em touro. Deve ser por isso, que tenho personalidade tão instável. Adoro astrologia.
Tenho um namorado da minha idade chamado Eduardo, que cursa psicologia na Unama também, e é do signo de touro. Segundo o zodíaco, câncer e touro são os signos mais complementares de todo o mundo astral - não sei se é por isso - mas nos damos muito bem. Ele não acredita em signos.

Objetivo

Assisti a maior quantidade de filmes que eu conseguir, comprar a coleção de discos do The Smiths, e antes de morrer conseguir terminar de ler O mundo de Sofia.

Formação

Uma quase jornalista. O que não significa muita coisa.

Experiência

Li toda a saga de Harry Potter.
Tenho um blog há três anos. Mas não fiquei famosa e nem ganhei dinheiro com isso.

Atividades

Fiz teatro no Curro Velho e umas oficinas de cinema.
Tenho uma coleção de cartões de vários tipos, e comecei também a colecionar aquelas bolinhas de máquinha de shopping.


PS- Meu sonho é comprar uma bicicleta e ir a todos os lugares sobre as duas rodas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O filme além da tela

Mostra de Cinema e Direitos Humanos leva cidadania ao público*

O documentário com co-produção Argentina-Venezuela “Cuatros Litros por Tornel”, mostra mulheres venezuelanas que decidem formar uma cooperativa. Já o brasileiro “Diário de uma busca” tenta desvendar o desaparecimento de um militante político. E o longa-metragem “Bicho de 7 cabeças”, está relacionado com o direito à saúde mental.

Os três exemplos fizeram parte de uma série de produções audiovisuais exibidas na 6º Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que aconteceu em Belém de 19 a 30 de outubro deste ano, no Cine Libero Luxardo. Os filmes trataram sobre o Direitos de Crianças e Adolescentes, do Direito à Terra, da Cidadania LGBT, da Educação em Direitos Humanos, Democracia, das Populações Tradicionais, das Pessoas Idosas e outros. O evento contou com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil, da Sociedade Amigos da Cinemateca e do Sesc São Paulo.

Após seis décadas da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é comum assistirmos a luta cotidiana de pessoas e grupos em defesa do direito à vida, à liberdade e no combate à violência e o preconceito. É esses princípios que a Mostra de Cinema e Direitos Humanos discutiu com o público através do audiovisual.

A Mostra acontece em Belém desde 2007, sempre com exibições no Cine Libero Luxardo, na Fundação Cultural Tancredo Neves (Centur). Nesta edição, o circuito percorreu todas as capitais brasileiras, além do Distrito Federal. Para o produtor da Mostra da edição local, Felipe Pamplona, “a cidade já tem um público fiel, que a cada ano aumenta mais. Isso é comprovado no número recorde de público deste ano, com mais de mil pessoas participando da edição”.

O produtor também comenta sobre o papel da sétima arte no debate a respeito dos Direitos Humanos. “O filme exibido na sala de cinema não tem o poder direto de uma política pública de Direitos Humanos, mas ele tem a capacidade que é tão importante quanto, de mostrar para as pessoas o que está acontecendo, para as se conhecerem e se reconhecerem através do cinema. Ou seja, as pessoas se reconhecem naquela realidade. Os filmes dão a oportunidade de conhecer a história do seu país, a história dos países da América do Sul”, reflete o produtor.

Especiais

Para a garantia dos Direitos de Pessoas com Portadoras de Necessidades Especiais, a programação do evento acontece em salas com acessibilidade para deficientes físicos. Além disso, promovem exibições que contam com o sistema de “closed-caption” para os deficientes auditivos, com legendas que descrevem, além das falas dos atores, qualquer outro som presente na cena, como palmas, passos, risos, etc. E sessões de audiodescrição, com narração das imagens em palavras para deficientes visuais.

Em Belém, os alunos da Escola de Educação Especial José Álvares de Azevedo, assistiram ao filme “Diário de Uma Busca” em um sistema de audiodiscrição fechada. “Foi muito emocionante essa sessão, a maioria dos alunos com deficiência visual nunca tinham tido contato com o cinema”, relata o produtor, Felipe Pamplona. A mostra também disponibiliza um sistema de audiodiscrição aberta, que exibiram alguns filmes de curtas-metragens da seção de filme Contemporâneos.

É a primeira vez que o escritor Tchello d’Barros, 44 anos, assiste às exibições que o evento promoveu. Para ele, “essa temática dos Direitos Humanos é essencial para o cinema, porque mostra a realidade das classes oprimidas da sociedade”. “São temas relevantes que precisam ser olhados com mais atenção por todos nós. É um cinema de denúncia que proporcionam a conscientização”, analisa o escritor.

Já o motorista João Rodrigues, 39 anos, nunca perdeu uma edição do evento na cidade. “Eu vim todos os anos. Tem certas situações que só a arte pode dar uma visão mais ampliada sobre a realidade”, comenta João Rodrigues.

* Matéria elaborada para um trabalho acadêmico

Insulto d'alma


Uma dor na boca do estômago
Um amargo no âmago da alma
Uma raiva chegando ao ódio
Um monstro.
Uma tristeza mortal
Um olhar vermelho de choro
Quando você enlouquecer,
só você conseguirá
sair da cova
Nada importa mais,
do que o que
você sente por você mesma...

Um turbilhão de pensamentos que veio a cabeça agora
Todas as tensões, discussões e justificativas pairam na minha mente aberta
Do nada imaginei-me em cima do palco, tocando para um milhão de pessoas
Irônico como as ideias mais desconexas aparecem nos momentos mais inoportunos
Queria simplesmente parar de fazer tudo o que eu estou fazendo agora
Parar absolutamente tudo.
E começar de novo, de novo e de novo. Será que dá pra começar de novo?

Companheiros